Por que esponjas tradicionais poluem e como fazer uma troca consciente

28 de abril de 2025
Por Reciclus

Sabe aquele momento em que você está lavando a louça, enquanto escuta seu podcast favorito, e pensa “Depois de deixar tudo limpinho, vou preparar a pipoca e ver um filme”? Mas, espera aí. Tudo limpinho? Será? Se você ainda é adepto(a) das tradicionais esponjas de lavar louça, talvez as coisas não fiquem tão limpinhas assim — muito menos o meio ambiente. 

A esponja de cozinha também costuma ser popular em outros tipos de limpeza e, muitas vezes, é utilizada durante meses sem substituição. Composta por plástico poliuretano (derivado do petróleo) e outros materiais químicos e sintéticos, essa esponja é o local perfeito para o acúmulo e proliferação de germes e bactérias, podendo facilmente contaminar o que entra em contato com ela. Ou seja, quando você utiliza a sua esponja de poliuretano para lavar a louça na esperança de que tudo ficará bem limpinho, o efeito, na verdade, será o contrário. Além disso, a troca deve ocorrer a cada sete ou dez dias, mas o mais indicado é investir em opções sustentáveis. 

Potencial de contaminação e como descartar corretamente

A esponja de cozinha, por ser um material sintético, não é biodegradável e ainda é de difícil reciclagem, podendo levar centenas de anos para se decompor, o que a torna altamente poluente. Por isso, não deve ser descartada no lixo comum. 

As esponjas de cozinha não possuem uma entidade gestora específica que operacionalize a sua logística reversa — assim como a Reciclus faz com as lâmpadas fluorescentes. Dessa forma, cada região tem um procedimento de descarte específico para esse resíduo. Na plataforma da eCycle você pode encontrar postos de coleta de esponjas próximos de onde reside. Caso não localize, recomendamos que entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente do seu município para verificar onde o descarte correto pode ser realizado.

Como substituir a esponja de cozinha tradicional

Devido à dificuldade de reciclagem desse tipo de esponja, o ideal é criar o hábito de substituí-la por opções mais sustentáveis, como, por exemplo, as buchas vegetais, que são provenientes da planta Luffa cylindrica e funcionam de forma excelente para limpezas em geral e também para o banho. As buchas vegetais podem ser facilmente encontradas em mercados, a valores acessíveis. Elas possuem vida útil mais longa, podendo durar de dois a quatro meses. E o melhor: são biodegradáveis e compostáveis. 

Se você mora em um local com área verde, é possível plantar a Luffa cylindrica e produzir sua própria bucha vegetal. Assista ao vídeo para entender o processo de cultivo dessa planta.

E, assim, pequenas mudanças de hábitos podem gerar grandes e positivos impactos na nossa casa comum. Vamos juntas(os)?

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